"Cyberbullying: retrato de um fenómeno em expansão silenciosa"
«É uma nova forma de violência, dá pelo nome de cyberbullying e amplia as consequências do bullying tradicional. Pouco estudado em Portugal, o fenómeno que difunde ameaças, difamações e violência psicológica através da Internet é um meio cada vez mais utilizado pelos jovens para ofender terceiros. Uma investigação realizada pela Universidade de Aveiro (UA) durante um ano lectivo numa Escola Secundária com o 3.º Ciclo do Ensino Básico do distrito de Aveiro revela que 31 por cento dos alunos admitiram conhecer um colega que já foi “gozado ou ameaçado na Internet”.
O mesmo trabalho, que desvenda o fenómeno do bullying naquela escola e aponta soluções para o erradicar, contabiliza em 13 por cento os estudantes do 10º ano que já foram ameaçados, pelo menos numa ocasião, no ciberespaço, sendo essa percentagem mais significativa (19 por cento) no caso dos jovens dos Cursos Profissionais.
Outro “dado preocupante”, apontado pelo estudo de José Ilídio Sá, diz respeito ao número significativo de sujeitos que admite desconhecer a identidade do seu agressor e que revelou não ter reportado a agressão de que foi alvo a terceiros, “comprovando aqui a forte relutância por parte da vítima em relatar o sucedido junto dos adultos, sobretudo na escola”. Sublinhado está também “o número igualmente significativo de situações em que os pares, na qualidade de testemunhas, revelaram adoptar uma postura pouco activa no sentido de cessarem os conflitos ou procurarem ajuda para o fazer”.
“Este é um problema que diz respeito a toda a sociedade e não apenas às escolas”, aponta José Ilídio Sá, autor da tese de doutoramento "Bullying nas Escolas: Prevenção e Intervenção" realizada no Departamento de Educação da UA.
O Director do Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Gomes de Almeida (Espinho) sublinha que, no caso concreto do bullying electrónico, “a fronteira entre o espaço escolar e o exterior torna-se quase impossível de delimitar”. Também por isso, “a responsabilização do agressor, quer seja na vertente disciplinar ou na criminal, torna-se assim muito difícil de comprovar e o próprio transgressor (re)conhece esse embaraço legal, chegando mesmo a explorá-lo ainda mais”.
Uma vez que um número significativo de situações de ciberagressão tem como palco, para a vítima ou para o agressor, o espaço do domicílio, o investigador aponta que “o papel das famílias assume particular relevância, designadamente no que diz respeito à vigilância e à monitorização dos padrões de uso e de consumo da Internet por parte dos jovens, e à definição de regras por parte dos pais”.
Estas podem incluir e definir a monitorização dos tempos de utilização e dos conteúdos e a localização dos equipamentos, procurando, por esta via, inverter a “cultura do quarto” característica nestas faixas etárias.
O cyberbullying, garante o responsável, “traduz inquestionavelmente uma forma mais complexa de bullying”. Em muitos casos, surge como a continuação do bullying presencial, mas noutras situações desponta como o “espaço predilecto do agressor”.
O anonimato ou a falsa identidade do ofensor, a enorme quantidade de observadores presentes, a velocidade viral de propagação das ofensas, agressões e humilhações, ou mesmo a facilidade de acesso e a facilidade de acesso à Internet, smartphones com câmara fotográficas e de vídeo, tablets e a quantidade de postos com computadores disponíveis “tornam esta problemática muitíssimo difícil de combater e erradicar”.»
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"Crianças com melhor coordenação motora apresentaram melhores resultados em tarefas cognitivas"
O artigo completo, da autoria de Carlos Luz, Luis P. Rodrigues e Rita Cordovil, publicado no European Journal of Developmental Psychology encontra-se aqui
Os resultados sugerem ainda que crianças com elevado nível coordenativo, quando confrontadas com tarefas com maior dificuldade cognitiva respondem significativamente melhor do que os seus pares com menor aptidão coordenativa.
No entanto, em tarefas simples não existem diferenças significativas. Apesar de os resultados reportarem medidas comportamentais, parecem corroborar a ideia que os domínios cognitivos e motor partilham semelhantes estruturas neurais.
Assim o decréscimo da aptidão coordenativa e física parece provocar efeitos nefastos não só ao nível das doenças cardiovasculares mas também ao nível das funções cognitivas, nomeadamente nas funções de planeamento.
Urge a necessidade de modificar o paradigma actual de excesso de solicitação cognitiva em detrimento do desenvolvimento motor de forma a proporcionar um desenvolvimento integral das nossas crianças.
Menor preocupação pelo desenvolvimento motor.
Numa sociedade onde é exigido cada vez mais cedo uma multiplicidade de tarefas que ocupam grande parte do quotidiano das crianças, é cada vez mais raro vermos os agentes educativos favorecerem tarefas de actividade física e/ou motora em alternativa às actividades cognitivas.
Esta menor preocupação pelo desenvolvimento motor, nas últimas décadas, tem tido consequências nefastas para o desenvolvimento integral das crianças. Tem sido verificado um decréscimo da actividade física com impactos negativos na aptidão física e coordenativa com consequências nefastas para a saúde das nossas crianças e para a participação em actividades organizados e não organizadas.»
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"O sucesso escolar começa à mesa!"
Segundo um estudo publicado recentemente no “American Journal of Preventive Medicine” comer peixe melhora a saúde do cérebro, aumentando a massa cinzenta e estimulando a memória. No entanto, a forma como o alimento é cozinhado influencia os efeitos no organismo. Quando se come peixe frito as consequências não são tão benéficas. Neste estudo registou-se que quem comia peixe assado ou peixe grelhado todas as semanas tinha mais massa cinzenta no cérebro.»
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"Amamentar diminui o risco de depressão pós-parto"
«A amamentação aumenta o bem-estar psicológico das mães e diminui o risco de depressão pós-parto. Esta é uma das conclusões da investigação das universidades do Minho e Miami (EUA), recentemente publicado na revista “Psychological Medicine”.
A Organização Mundial de Saúde e outras entidades como a secção da Comissão Europeia para a Saúde Pública recomendam a amamentação exclusiva durante pelo menos seis meses. No entanto, os estudos têm tido dificuldade em identificar que mulheres apresentam maior probabilidade de não manter este tipo de amamentação.
"Como os mamíferos e as moscas se alimentam: semelhanças surpreendentes"
Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=59095&op=all
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"O planeta agradece que coma menos carne vermelha"
"Hortas urbanas têm solos com excesso de metais pesados"
UTAD valoriza a Dieta Mediterrânica
Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=58946&op=all
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"Obesidade infantil previne-se com actividade física intensa"
Maria de Fátima Santos, investigadora aposentada do Instituto Botânico da Universidade de Coimbra, durante cerca de 40 anos, isolou, desenhou, fotografou e manteve «em cultura mais de 5000 estirpes que integram o acervo da que é considerada a maior coleção de microalgas do mundo (...), que inclui espécies raramente assinaladas e, por vezes, únicas em cultura».
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Crianças que estudam música têm melhores resultados a Matemática
«As crianças que estudam música apresentam melhores desempenhos a Matemática comparativamente às que não têm lições musicais. O estudo realizado na Universidade de Aveiro (UA) conclui ainda que quanto maior for o número de anos de aprendizagem musical melhor é o desempenho matemático, nomeadamente na área da Geometria.
«Utilizados para combaterem pragas, os cocktails de pesticidas usados na agricultura estão a provocar efeitos nefastos nos organismos que regeneram o ecossistema terrestre e, por isso, a porem em causa a saúde dos solos nacionais. Esta é a principal conclusão do trabalho de uma equipa de biólogos da Universidade de Aveiro (UA) que analisou os efeitos de misturas de pesticidas utilizadas em larga escala, não só no país como por toda a Europa, em organismos que, não sendo o alvo a abater, sofrem danos por acção dos químicos.
"Jogar" na sala de aula: estudo defende a utilização de dispositivos móveis no ensino
A Biologia do Amor
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A Organização Mundial de Saúde e outras entidades como a secção da Comissão Europeia para a Saúde Pública recomendam a amamentação exclusiva durante pelo menos seis meses. No entanto, os estudos têm tido dificuldade em identificar que mulheres apresentam maior probabilidade de não manter este tipo de amamentação.
A identificação das mães em risco de cessação precoce de amamentação é considerada uma prioridade em termos de saúde pública.
“Os benefícios da amamentação na saúde da mãe e do bebé têm sido extensivamente demonstrados ao longo dos últimos anos. Contudo, pouco se sabe quanto ao bem-estar psicológico da mãe no período pós-parto”, afirma a investigadora Bárbara Figueiredo, que contou com a colaboração de Catarina Canário (Unidade de Investigação Aplicada em Psicoterapia de Psicopatologia da UMinho) e da especialista Tiffany Field (Escola Médica da Universidade de Miami).
Este estudo – “Breastfeeding is negatively affected by prenatal depression and reduces postpartum depression” – procurou verificar se a depressão durante a gravidez interferia na duração da amamentação exclusiva e se esta, por sua vez, reduzia o risco de depressão pós-parto. Envolveu 145 mulheres avaliadas no 1º, 2º e 3º trimestres de gravidez, no parto e ao 3º, 6º e 12º meses após o nascimento da criança.
Os resultados demonstraram que as mães com mais sintomatologia depressiva no terceiro trimestre de gestação tendem a amamentar por menos tempo. Além disso, concluiu-se que o aleitamento em exclusivo durante pelo menos três meses beneficia o ajustamento psicológico da mãe após o parto e pode inclusive reduzir a incidência de depressão.»
Os resultados demonstraram que as mães com mais sintomatologia depressiva no terceiro trimestre de gestação tendem a amamentar por menos tempo. Além disso, concluiu-se que o aleitamento em exclusivo durante pelo menos três meses beneficia o ajustamento psicológico da mãe após o parto e pode inclusive reduzir a incidência de depressão.»
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"Como os mamíferos e as moscas se alimentam: semelhanças surpreendentes"
«O que comemos, e como o fazemos, são factores determinantes para a saúde e bem-estar. Organismos-modelo, como é o caso das moscas da fruta, têm fornecido informações cruciais sobre a forma como o cérebro decide, não só o que comemos, mas também quanto comemos. O que até agora não se sabia é que existem muitas semelhanças entre a forma como as moscas de fruta e os mamíferos se alimentam.
No artigo publicado hoje na revista científica Nature Communications, investigadores do Programa Champalimaud de Neurociências, em Lisboa, em colaboração com investigadores da Universidade de Washington, Seattle, oferecem novos insights sobre a forma como as moscas comem.
"A mosca da fruta é um modelo animal de grande valor, no entanto, como são animais muito pequenos, tem sido um enorme desafio conseguir observar os detalhes do seu comportamento, tais como a forma como comem" – explica Carlos Ribeiro, investigador principal do laboratório Behaviour and Metabolism do Programa Champalimaud de Neurociências.
Inspirados pela mesma tecnologia que é utilizada para detetar o toque, em ecrãs sensíveis, os investigadores desenvolveram a flyPAD (“fly Proboscis and Activity Detector”) - um método altamente sensível para monitorizar a alimentação das moscas. "Esta ferramenta baseia-se na mesma tecnologia que é utilizada em dispositivos tais como iPads" - diz Carlos Ribeiro. "Cada vez que a mosca toca na comida, o flyPAD deteta esse movimento, permitindo-nos seguir e registar os detalhes da alimentação em alta resolução e em tempo real."»
Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=59095&op=all
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"O planeta agradece que coma menos carne vermelha"
"A conclusão é de um estudo conjunto das universidades britânicas de Cambridge e de Aberdeen, de que o Diário de Notícias dá conta: o aumento do consumo de carne vermelha e de produtos lácteos ameaça fazer disparar, em 80% e até 2050, as emissões de CO2.
Estas emissões de gases são conhecidas por serem causadoras de efeito de estufa e, segundo os autores do trabalho, uma alimentação equilibrada seria benéfica não só para a saúde humana mas também para o equilíbrio global do planeta.
Os receios dos investigadores prendem-se com os países emergentes, onde uma crescente sociedade de consumo tem feito aumentar a procura pela fast-food e, para os investigadores, as melhorias feitas num passado mais recente, ao nível da eficiência da produção agropecuária, acabam por ser insuficientes para responder à procura de alimentos projetada para 2050.
De acordo com as previsões destes investigadores, que estimam valores para 2050 em comparação com valores registados de 2009, a produção de carne vermelha implicará um aumento de 42% da área cultivada, bem como um aumento de 45% nos fertilizantes utilizados nos terrenos."
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"Hortas urbanas têm solos com excesso de metais pesados"
«Os níveis de cádmio, cobre, chumbo e zinco em solos de hortas urbanas e em pastagens situadas na área do Grande Porto ultrapassam os valores máximos definidos pela União Europeia (UE) para a presença em zonas agrícolas destes metais pesados e potencialmente tóxicos. As conclusões, que são extensíveis às hortas urbanas do restante território nacional, pertencem a uma equipa de investigadores da Universidade de Aveiro (UA) que, não desaconselhando o consumo humano e animal de produtos hortícolas e de pastagens que crescem em áreas urbanas ou industriais, apontam para a necessidade de avaliação da qualidade dos solos e do risco para a saúde pública da ingestão dos produtos em causa.
A análise das centenas de amostras de solo recolhidas em hortas situadas nos arredores da cidade do Porto, mais concretamente na Maia, em Leça da Palmeira, em Matosinhos e em São Mamede de Infesta, revelou que as concentrações de metais pesados são comparáveis aos valores observados noutras cidades europeias, nomeadamente em Espanha, no Reino Unido ou na Holanda. Com uma diferença. Ao contrário destes e de outros países da UE, em Portugal não estão fixados limites para elementos potencialmente tóxicos em solos de áreas agrícolas, residenciais e industriais. Muito menos estão definidos no país procedimentos para avaliação de risco para o ambiente e saúde humana nessas áreas e definidos critérios para a remediação de solos contaminados.
De facto, apela Sónia Rodrigues, investigadora do Departamento de Química (DQ) e do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) da UA, “é crucial implementar critérios de qualidade de solos que sejam adequados aos tipos de solo mais comuns em Portugal”. A coordenadora do estudo revela que “os níveis de chumbo observados nos solos são superiores àqueles observados em área rurais em Portugal”. E nas plantas, nomeadamente no azevém que serve de pasto a animais que poderão entrar na cadeia alimentar dos portugueses,“obtiveram-se valores de cádmio, cobre e zinco que excederam os critérios de qualidade para forragens animais”.
“Os consumidores devem ter preocupação em perceber a origem dos produtos vegetais e animais que consomem”, diz Sónia Rodrigues. No caso dos produtos serem oriundos de áreas urbanas ou industriais, alerta a investigadora, “deverá haver interesse em saber se foi efectuada uma análise da qualidade do solo e dos produtos em causa”. »
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UTAD valoriza a Dieta Mediterrânica
«A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) está a desenvolver um projecto de investigação, em parceria com a empresa Frescura Sublime relacionado com a dieta mediterrânica. Propõem-se inovar ao nível da utilização de grão verde que será difundido comercialmente. Tradicionalmente, o feijão é consumido como vagem ou como grão seco. Pretende-se agora utilizar o grão “verde” imaturo como alimento, fonte de proteína.
Este desafio está relacionado com a política de obtenção de fontes de proteína de origem vegetal, fortemente incrementada pela União Europeia (UE) e anteriormente associada a regimes alimentares menos dependentes de alimentos de origem animal.
Segundo o coordenador do estudo, Carlos Ribeiro, docente e investigador da Escola de Ciências Agrárias da UTAD, “a forte necessidade da população mundial em fontes de proteína, a diversificação da sua oferta e a opção por dietas alimentares mais saudáveis, associada a menores consumos energéticos e consequências ambientais, faz deste projecto uma vantagem acrescida para a população mundial, não apenas de países desenvolvidos mas também para a definição de políticas agro-alimentares de países em vias de desenvolvimento”.
Realmente, a importância da Dieta Mediterrânica, recentemente classificada pela UNESCO como Património Imaterial da Humanidade, e a necessidade de utilizar fontes de proteína alternativas à de origem animal, com redução significativa de custos energéticos e ambientais, ou de outras fontes de origem vegetal como soja e milho, estão a colocar novos desafios a produtores, industriais, consumidores e decisores políticos.»
Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=58946&op=all
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"Ordem dos Nutricionistas alerta para o risco de «alimentos tostados»"
«É habitual pensar-se que só as substâncias presentes nos alimentos com ingredientes sintéticos são carcinogénicas. No entanto, um estudo da European Food Safety Authority (EFSA) veio confirmar que alimentos como o pão, as batatas fritas ou algumas papas para bebés e bebidas como o café podem expor-nos a esse risco sob determinadas condições.
Este estudo, divulgado no início de Julho, confirmou que a ingestão de acrilamida, um composto que se forma durante o aquecimento de certos alimentos a temperaturas elevadas e que faz os alimentos ficarem “tostados”, pode no organismo originar glicidamida, um composto genotóxico, que altera o DNA, com consequente risco para o aparecimento de células neoplásicas.
“Quando torramos demasiado o pão e ele adquire uma tonalidade excessivamente escurecida, forma-se a acrilamida, um composto derivado da exposição excessiva a temperaturas elevadas de alguns hidratos de carbono presentes no pão”, explica a Bastonária da Ordem dos Nutricionistas, Alexandra Bento, justificando a importância de evitar a ingestão de pão tostado.»
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"Obesidade infantil previne-se com actividade física intensa"
«Um estudo desenvolvido pelo Laboratório de Exercício e Saúde da Faculdade de Motricidade Humana, Universidade de Lisboa revelou que para reduzir o índice de massa gorda nas crianças é necessário incluir a prática de actividade física intensa. A avaliação, realizada com acelerómetros em 175 raparigas e 168 rapazes, entre os dez e os 12 anos, teve como objectivo determinar as associações entre a dose de dispêndio energético de intensidade moderada versus intensidade elevada e a obesidade total e abdominal infantil. Foi observado que este indicadores de obesidade estavam somente associados com a actividade física de intensidade elevada.
As directrizes da prática da actividade física defendem que as crianças devem praticar pelo menos 60 minutos de actividade moderada por dia e que as intensidades elevadas devem ser incorporadas pelo menos 3 vezes por semana. Embora ainda não esteja clarificado o contributo da intensidade da actividade física, este estudo vem chamar a atenção para a importância da intensidade elevada com a finalidade das crianças terem um perfil mais saudável de composição corporal.»
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"O fascinante mundo das microalgas"Para saber mais, clique na imagem ou na fonte.
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Crianças que estudam música têm melhores resultados a Matemática
A investigação, que envolveu a análise do percurso escolar do 7º ao 9º ano de escolaridade de 112 alunos (dos quais 62 estudam música) de norte a sul do país, vai ainda mais longe e sugere que, entre os pequenos músicos, os alunos de teclado são aqueles que alcançam melhores notas a Matemática.
O trabalho desenvolvido por Carlos dos Santos Luiz, no âmbito da tese de Doutoramento realizada no Departamento de Educação da UA, destaca o facto de a associação entre aprendizagem musical e performance matemática permanecer evidente mesmo após a remoção das diferenças entre alunos ao nível da inteligência e do nível socioeconómico.
Demonstra-se, assim, a aptidão preditiva das lições de música no desempenho matemático sem a interferência destas duas variáveis potenciadoras do desempenho académico.
“Constatámos, ainda, que é possível prever o desempenho matemático a partir do raciocínio espacial, raciocínio este especialmente desenvolvido pelos estudantes de música”, aponta Carlos dos Santos Luiz que acrescenta que “as capacidades espaciais melhoradas têm um contributo importante no desempenho a matemática, assim como em áreas da ciência, tecnologia e engenharia”.»
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Cientista portuguesa revela resultados surpreendentes sobre a diversidade global
«Uma equipa internacional de pesquisadores liderada por Maria Dornelas e Anne Magurran, do Centro para a Diversidade Biológica e do Instituto Oceans escocesa, da Universidade de St. Andrews , na Escócia, em colaboração com Nick Gotelli (Universidade de Vermont , EUA) e Brian McGill (University of Maine, EUA ), acaba de publicar uma análise da mudança da biodiversidade global e a perda de espécies.
Maria Dornelasl utilizou dados de cem estudos de monitoramento em que cientistas de todo o mundo rastrearam a biodiversidade de comunidades vegetais e animais ao longo de muitos anos. Os dados compilados consistem em mais de seis milhões de observações num número superior a 35 mil espécies monitoradas em habitats terrestres, aquáticos e marinhos dos pólos até ao equador.
Há dois resultados fundamentais a reter deste estudo: em primeiro lugar, não houve nem uma perda sistemática nem um ganho sistemático do número de espécies registadas ao longo do tempo. Cinquenta e nove comunidades mostraram um aumento na riqueza de espécies e 41 revelaram diminuição. A taxa medida de mudança ( espécies / tempo ) foi pequena na maioria dos estudos .
Embora extinções globais e declínio de muitas espécies tenham sido bem documentados, estes resultados sugerem que a contagem de riqueza de espécies numa área pequena pode não mostrar tendência consistente para a diminuição.
No entanto, o conjunto de espécies que vivem nessas mesmas áreas mudou substancialmente em escalas de tempo relativamente curtas de anos a décadas.
A conclusão é que não há um desaparecimento consistente de espécies mas sim uma mudança na composição destas nos diferentes habitats.»
Há dois resultados fundamentais a reter deste estudo: em primeiro lugar, não houve nem uma perda sistemática nem um ganho sistemático do número de espécies registadas ao longo do tempo. Cinquenta e nove comunidades mostraram um aumento na riqueza de espécies e 41 revelaram diminuição. A taxa medida de mudança ( espécies / tempo ) foi pequena na maioria dos estudos .
Embora extinções globais e declínio de muitas espécies tenham sido bem documentados, estes resultados sugerem que a contagem de riqueza de espécies numa área pequena pode não mostrar tendência consistente para a diminuição.
No entanto, o conjunto de espécies que vivem nessas mesmas áreas mudou substancialmente em escalas de tempo relativamente curtas de anos a décadas.
A conclusão é que não há um desaparecimento consistente de espécies mas sim uma mudança na composição destas nos diferentes habitats.»
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Cocktails de pesticidas prejudicam a saúde dos solos
Universidade de Aveiro alerta para situação grave em Portugal e na Europa
«Utilizados para combaterem pragas, os cocktails de pesticidas usados na agricultura estão a provocar efeitos nefastos nos organismos que regeneram o ecossistema terrestre e, por isso, a porem em causa a saúde dos solos nacionais. Esta é a principal conclusão do trabalho de uma equipa de biólogos da Universidade de Aveiro (UA) que analisou os efeitos de misturas de pesticidas utilizadas em larga escala, não só no país como por toda a Europa, em organismos que, não sendo o alvo a abater, sofrem danos por acção dos químicos.
Sem eles, e por consequência sem o papel crucial que desempenham na decomposição da matéria orgânica e na redistribuição dos nutrientes, os solos agrícolas não se conseguem manter saudáveis.
Os investigadores apontam o dedo a uma legislação que apenas regula a utilização individual de cada químico ignorando a mistura de pesticidas, uma prática normal no sector agrícola e que potencia o efeito tóxico dos compostos utilizados.
“Já testámos vários tipos de pesticidas aplicados amplamente em todo o país e na Europa e verificámos que eles produzem efeitos muito mais nefastos do que seria à partida previsível”, aponta Susana Loureiro, investigadora no Departamento de Biologia e do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar da UA.»
Os investigadores apontam o dedo a uma legislação que apenas regula a utilização individual de cada químico ignorando a mistura de pesticidas, uma prática normal no sector agrícola e que potencia o efeito tóxico dos compostos utilizados.
“Já testámos vários tipos de pesticidas aplicados amplamente em todo o país e na Europa e verificámos que eles produzem efeitos muito mais nefastos do que seria à partida previsível”, aponta Susana Loureiro, investigadora no Departamento de Biologia e do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar da UA.»
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"Jogar" na sala de aula: estudo defende a utilização de dispositivos móveis no ensino
«Nove horas (8,9h) por semana, em média, é o tempo despendido por alunos do ensino secundário, do sexo masculino, a jogar em dispositivos móveis, revelam os primeiros resultados do estudo “Dos Jogos às Actividades Interactivas para Mobile-Learning” em curso na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCE-UC), e que envolve alunos de várias idades, desde o 2º Ciclo do Ensino Básico até ao Ensino Superior (Licenciatura e Mestrado).
Outra conclusão do estudo, coordenado pela catedrática Ana Amélia Carvalho, evidencia o facto de os mais novos – 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico – preferirem jogos com elevado nível de violência e bastante desadequados à idade, nomeadamente jogos classificados para maiores de 18 anos (Pan-European Game Information - PEGI18), como p. ex., o “Grand Theft Auto (GTA) ”, “Counter Strike (CS) ” e “Call of Duty”. Em contrapartida, os alunos do Ensino Superior elegem jogos simples e rápidos, tipo puzzle e arcada, como " Candy Crush Saga", "Angry Birds", "Bubbles", Flow" e "Fruit Ninja" excepto no caso do “The Sims”.»
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A Biologia do Amor
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«É olhar com atenção para as cabeças dos alunos de todas as idades logo pela manhã ou então mais para o fim da tarde. Muitas cabeceiam; muitos olhos piscam continuamente tentando não se fechar; alguns olhos não resistem e as cabeças pousam sobre as mesas, num sono extemporâneo. Como pode haver atenção e concentração nas aulas e nas tarefas? Como se pode aprender quando o corpo pede descanso? Experimente-se, então, perguntar a esses alunos a que horas se deitaram. Alunos de 10 ou 11 anos consideram ultrajante a opinião dos professores de que ir para a cama às 23h é demasiado tarde para jovens da idade deles, que têm de se levantar cedo no dia seguinte. "Não tenho de ir para a cama a essas horas." e, como o Calvin, se os pais tentam impedi-los, certamente o imitarão, respondendo "Não tenho de ir para a cama! Não tenho de fazer o que dizes!"».
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A dieta mais saudável do mundo
Neste artigo, ficamos a saber que "no nosso país, produzem-se todos os alimentos necessários a uma alimentação saudável e não precisamos de recorrer a alimentos importados para colmatar as nossas necessidades nutricionais."
Para ficar a conhecer melhor a dieta mediterrânea que é considerada a mais saudável do mundo, clique na imagem.
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10 Razões para se proibir tecnologia para crianças
No blogue correntes, encontrei referência a este artigo que considerei interessante e cada vez mais pertinente, para a educação de uma sociedade cada vez mais globalizada e tecnológica.
Aqui fica um pequeno excerto com algumas adaptações da minha autoria:
A Academia Americana de Pediatria e a Sociedade Canadense de Pediatria atestam que bebés na idade entre 0 a 2 anos não devem ter qualquer exposição à tecnologia, crianças de 3-5 anos devem ter acesso restrito a uma hora por dia e crianças de 6-18 anos devem ter acesso restrito a 2 horas por dia (Fonte: AAP 2001/13 , o CPS 2010). Acontece que hoje as crianças e jovens usam a tecnologia em quantidade de 4 a 5 vezes maior do que esta recomendada, o que está resultando em consequências graves e ameaças vitais. (Fonte: Kaiser Foundation 2010 , Active Healthy Kids Canada 2012).
Os dispositivos portáteis (telemóveis, tablets, jogos eletrónicos) têm aumentado dramaticamente o acesso e uso à tecnologia, especialmente por crianças muito jovens (Fonte: Common Sense Media, 2013 ).
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